24/01/2016

My Life Next Door - Opinião


Título: My Life Next Door
Autora: Huntley Fitzpatrick
Editora: Speak
Formato: Paperback
Sinopse: "One thing my mother never knew, and would disapprove of most of all, was that I watched the Garretts. All the time."
The Garretts are everything the Reeds are not. Loud, messy, affectionate. And every day from her rooftop perch, Samantha Reed wishes she was one of them... until one summer evening, Jase Garrett climbs up next to her and changes everything.
As the two fall fiercely for each other, stumbling through the awkwardness and awesomeness of first love, Jase's family embraces Samantha - even as she keeps him a secret from her own. Then something unthinkable happens, and the bottom drops out of Samantha's world. She's suddenly faced with an impossible decision. Which perfect family will save her? Or is it time she saved herself?
A transporting debut about family, friendship, first romance, and how to be true to one person you love without betraying another.

Há já algum tempo que andava com vontade de ler um livro da Huntley Fitzpatrick porque, na sua maioria, as opiniões que encontro são positivas. Como este foi mais um que recebi no Natal (obrigado outra vez à minha 'sis), decidi começá-lo assim que acabei Dangerous Lies.

Quando comecei a ler este livro, ia com as expectativas um pouco elevadas devido às opiniões que leio e posso dizer-vos que o livro não me desiludiu.

My Life Next Door aborda temas como o primeiro amor (a sério), a primeira vez, o quotidiano familiar e os seus problemas e as consequências de certas decisões tomadas no dia-a-dia.

O livro fala-nos então de Samantha Reed, uma rapariga de dezassete anos que vive uma aparente vida perfeita com a sua mãe, Grace e a sua irmã mais velha, Tracy. Samantha não conhece o pai, que abandonou a família quando Grace estava grávida da filha mais nova.

Sam passa a sua infância e adolescência a evitar ter contacto com a família que vive na casa ao lado da sua, devido à sua mãe. Tudo porque os Garrett são uma família numerosa, barulhenta e desarrumada (para não dizer mais). Mas apesar disso, Samantha observa-os a partir da varanda do seu quarto e gostava de fazer parte do seu mundo. O que acontece, quando Jase (o terceiro de oito irmãos) mete conversa com a rapariga. A partir daqui, a vida da jovem muda completamente.

E a partir daqui ficamos também a conhecer toda a família Garrett. Gostei bastante de toda a família (mesmo da resmungona Alice) e de podermos conhecer um bocadinho mais da personalidade de cada um deles, pais incluídos. O George é tão fofo!

Gostei bastante da evolução das coisas entre a Samantha e o Jase e da relação que os dois criaram.
Gostei também da forma como a autora abordou o tema da primeira vez, tornando-o uma coisa real e não algo saído de um filme. A cena em si não foi nada explícita, mas acho que a autora fez bem em descrever como tudo aconteceu porque nos últimos livros que tenho lido em que as personagens andam dentro destas idades (16 aos 18), parece que as autoras têm medo de descrever uma cena de sexo. Eu sei a que faixa etária os livros são dirigidos, mas também não precisam de apressar tudo, parece que uma pessoa estala os dedos e na cena seguinte as personagens já estão  a fazer outra coisa.

Este livro é prova de que a vida nos pode correr lindamente e de um momento para o outro, tudo pode mudar. Foi o que aconteceu com Samantha: perdeu uma amizade de doze anos com Nan (motivo estúpido, deixem-me que vos diga, e fez-me lembrar a amizade entre as personagens femininas de Black Ice) e viu-se dividida entre proteger a sua mãe ou contar a verdade à sua nova família.
Isto leva-me a dizer que nunca fui muito fã da Grace (mãe da Samantha), apesar de saber que ela estava a ser um pouco manipulada pelo Clay. Mas acho bem que no fim ela tenha acordado para a vida e tomado as decisões certas.

Depois de cenas que me fizeram rir e outras que me fizeram chorar, o fim soube-me a pouco e foi um bocadinho a correr, tendo em conta que o livro é calmo.
É certo que a Nan decidiu não ser mais amiga da Sam, mas acho que ficou ali a faltar qualquer coisa, uma última conversa, pelo menos. No fim, isto só veio mostrar que a ovelha negra da família da Nan não era o seu irmão Tim, que no início me irritava, mas que me fez mudar por completo a opinião que tinha dele. Até de o ver com a Alice eu gostava (mal posso esperar para ler The Boy Most Likely To). E achei bastante importante o apoio que ele deu à Sam.
E ficou muito por dizer sobre o estado de saúde de Mr. Garrett. Estava mal e de um momento para o outro o livro acaba sem sabermos como ele ficou?! E muita sorte teve a mãe da Sam!

Mesmo assim não foram estes pormenores que me fizeram gostar menos do livro, muito pelo contrário, adorei lê-lo e é mais um que leva nota máxima.

4 comentários :

  1. Opá quero tanto lê-lo! Não sei se compre em físico ou leia em ebook...

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    1. Eu sou suspeita porque gosto de ter cópias físicas... :D

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  2. Gostei muito da tua opinião!
    Também acho que no final ficaram algumas coisas por explicar, mas espero que a autora fale disso no The Boy Most Likely. Eu estou só à espera que ele saia em paperback senão já o tinha lido.
    Também já li o segundo livro da autora What I Thought Was True e também gostei muito. Achei-o um pouco mais lento mas o facto da protagonista ter ascendência portuguesa tornou o livro super interessante.

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    1. Obrigado! Isso para mim diz muito porque eu não sou nada boa com opiniões.
      Foi isso mesmo que pensei e ainda estive para escrever isso neste post, mas depois já não me apeteceu, hehe.
      Ainda bem porque quero mesmo continuar a ler os livros da HF.

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