09/12/2015

A Todos os Rapazes que Amei - Opinião


Título: A Todos os Rapazes que Amei
Autor(a): Jenny Han
Editora: Topseller
Sinopse: "Guardo as minhas cartas numa caixa de chapéu verde-azulada que a minha mãe me trouxe de uma loja de antiguidades da Baixa. Não são cartas de amor que alguém me enviou. Não tenho dessas. São cartas que eu escrevi. Há uma por cada rapaz que amei - cinco, ao todo.
Quando escrevo, não escondo nada. Escrevo como se ele nunca a fosse ler. Porque na verdade não vai. Exponho nessa carta todos os meus pensamentos secretos, todas as observações cautelosas, tudo o que guardei dentro de mim. Quando acabo de escrever, fecho-a, endereço-a e depois guardo-a na minha caixa de chapéu verde-azulada.
Não são cartas de amor no sentido da palavra. As minhas cartas são para quando já não quero estar apaixonada. São para despedidas. Porque, depois de escrever a minha carta, já não sou consumida por esse amor devorador. Se o amor é como uma possessão, talvez as minhas cartas sejam o meu exorcismo. As minhas cartas libertam-me. Ou pelo menos era para isso que deviam servir."

Este é mais um daqueles livros do qual oiço falar há já bastante tempo, mas que ainda não tinha comprado porque pensava que ainda não havia uma versão em português (já não me custa tanto ler em inglês, mas para mim é mais fácil comprar livros em português). Por pura sorte, encontrei-o quando andava à procura de outro e não pensei duas vezes antes de o comprar.

Apesar de ter muita vontade de o ler e de gostar muito deste tipo de livros, já começo a ficar um pouco de pé atrás quando as personagens estão dentro destas idades, porque a minha se afasta cada vez mais da idade das personagens e começo a pensar que isto já não são livros para mim.

Mas passando à frente, falemos das personagens.

Lara Jean: apesar de a nossa protagonista ser bem mais nova do que eu, identifiquei-me com ela em certos aspectos (refiro-me a aspectos do meu passado e presente) e foi isso que me fez gostar ainda mais dela. Confesso que no início ela me irritou um bocadinho por "andar sempre atrás" da Margot (irmã mais velha) e depender dela para quase tudo, mas quando esta foi embora, gostei bastante da evolução da Lara Jean.
Kitty: a mais nova das Meninas Song é uma miúda muito traquina mas muito inteligente. Se no início algumas das suas atitudes me fizeram uma certa confusão, por ela ser mais nova e tratar a Lara Jean da forma como tratava, também gostei bastante do evoluir da sua personagem e ainda gostei mais da relação que ela criou com o Peter.
Margot: das três, a irmã mais velha foi de quem menos gostei. Nem sei explicar muito bem porquê. Talvez por ela ter ido embora dando a entender que não se importava muito com tudo o que deixava para trás e ao voltar, ficar toda chateada por as irmãs estarem diferentes e por terem feito algumas coisas na sua ausência. Talvez também por toda a sua situação com o Josh.
Josh: comecei por gostar do Josh e torcer para que as coisas dessem certo entre ele e a Lara Jean, na ausência da Margot. Mas rapidamente mudei de ideias. E o Josh começou também a irritar-me com certas atitudes e coisas que dizia à Lara Jean.
Peter: achei piada ao Peter desde que ele apareceu, mesmo não tendo mostrado todo o seu potencial. Com o continuar da leitura, o Peter mostrou que realmente havia ali mais do que se via à primeira vista e torci para que a sua relação com a Lara Jean fosse mais que uma relação a fingir, pois aquilo tinha pernas para andar.

Não sei muito mais o que dizer (escrever). Apesar de achar o início um bocadinho lento, quando as coisas começam a desenvolver (talvez desde que a Margot foi embora), acabei por ler o livro depressa (tendo em conta o pouco tempo que tenho) e gostei bastante.

Adorei a relação entre a Lara Jean e o Peter, apesar de alguns arrufos pelo meio. E adorei os bilhetinhos que ele lhe deixava no cacifo ou que trocavam nas aulas porque diziam muito mais do que eles pensavam.

Houve ali uma altura em que - pelo menos eu - não conseguia perceber quem poderia ter enviado as cartas da Lara Jean, porque não havia muitos suspeitos e acabei por pensar na Kitty, porque era quem tinha melhor acesso às mesmas e não é que acertei em cheio? Hehe.

E pronto, acho que não há muito mais a explorar, até porque eu não tenho muito jeito para isto. Leiam o livro e vão ver que vão gostar!

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